Gravação da Roda de Conversa “Acolhimento de crianças e adolescentes no Brasil e em Portugal”

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👀 Quem não viu ao vivo, já pode assistir à gravação da Roda de Conversa “Acolhimento de crianças e adolescentes no Brasil e em Portugal: desafios nas experiências de proteção”, realizada pelo Neca na noite de 16 de março de 2023.
👊🏼 Participaram da Roda de Conversa, a mediadora Dayse Cesar Franco Bernardi (psicóloga, pesquisadora e formadora na área dos direitos protetivos de crianças e adolescentes, Presidente do NECA (Gestão 2023/2026), conselheira do CONANDA (Gestão 2023/2024) e membro do Grupo Gestor do Movimento Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária) e os convidados: Pedro Vaz Santos (psicólogo, Consultor e Supervisor de Instituições de Acolhimento Residencial em Portugal/ISPA) e Milton Fiks (psicanalista, Consultor e supervisor em Instituições de Acolhimento Institucional no Brasil, Coordenador do GT de Acolhimento do NECA, membro do Conselho Gestor do NECA e do FICE Brasil). Além do público presente e online: profissionais do SUAS, em especial educadores/cuidadores, equipe técnica, coordenadores etc..
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“O que é aporofobia?” Confira a matéria escrita por nossa associada, Antiella Carrijo
Fonte: Jornal Debate
Não é de hoje que observo o trabalho social desenvolvido pelo Padre Júlio Lancellotti, com a população em situação de rua na maior cidade do país. Mas foram os tempos pandêmicos que me fizeram prestar atenção na luta travada por ele, cotidianamente, para servir os que necessitam. De maneira muito amorosa, acolhe, alimenta e cuida daqueles cuja vida não tem sido nada generosa. Padre Júlio é inspiração num Brasil que acaba de retornar ao mapa da fome e os direitos humanos seguem sendo, fortemente, violados. O padre tem chamado a atenção e nos primeiros dias de fevereiro protagonizou um ato simbólico, com marretadas arrancou as pedras que a prefeitura de São Paulo havia colocado embaixo de um viaduto para impedir que moradores de rua ocupassem o espaço. A velha e conhecida “arquitetura da exclusão”.
Em três atos — as pedras, as marretadas e as flores — Padre Júlio nos ensinou que mesmo cansado é preciso seguir em frente, ser resiliente, se manter indignado com a opressão e ser exemplo concreto de uma prática social que busque o bem da coletividade. Depois que as imagens das marretadas viralizaram na rede, me deparei com muitas outras situações que provam que as pedras daquele viaduto não são únicas e isoladas. Elas fazem parte de estratégias políticas que buscam esconder aqueles que são considerados indesejáveis para sociedade. O que os olhos não veem, o coração não sente!
A prática de manter os pobres longe dos olhos tem larga tradição no país e o ódio em relação aos despossuídos agora tem nome — aporofobia. O termo criado pela filósofa espanhola Adela Cortina traduz uma patologia social que se manifesta na aversão a alguém que é percebido como diferente. Em grego, a palavra á-poros significa “sem recursos”, portanto, o termo significa “rejeição ou aversão aos pobres”.
O preconceito e o ódio de classe não são invenções modernas, fazem parte da nossa história e foram gestados numa sociedade em que o racismo e a desigualdade são componentes estruturais e permanentes, por isso é imprescindível nos engajarmos em práticas combativas que visem erradicar a pobreza e não eliminar os pobres. Porque os olhos podem até não os ver, mas eles existem e os bons corações sentem!
Antiella Carrijo Ramos, nossa associada, é psicóloga e trabalhadora da Assistência Social em Santa Cruz do Rio Pardo-SP.
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Confira o Artigo “O Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua (MNMMR)” escrito por nossa associada, Neusa Francisca
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Levantamento Nacional sobre os Serviços de Acolhimento para crianças e adolescentes em tempos de Covid-19: apresentação dos resultados
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Publicação Subsídios para a elaboração de Políticas Públicas para crianças e adolescentes em situação de rua, elaborada pelo Neca é aprovada por COMAS-SP

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